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Doando tempo, ganhando perspectiva

Durante a Semana de Possibilidades da AbbVie, projetos comunitários inspiram compromissos
duradouros

Todos os anos, os colaboradores da AbbVie em todo o mundo vestem suas camisetas de voluntário e começam a trabalhar. Durante a Semana de Possibilidades, quase 8.000 funcionários em mais de 50 países retribuem às comunidades onde trabalamos e vivemos.

Às vezes eles constroem casas ou pintam salas de aula; eles podem suar sobo sol quente enquanto limpam gramados, ou presenciam a emoção da primeira vez quem uma criança se vê como uma cientista.

Não importa quais sejam as atividades da Semana de Possibilidades, os voluntários vivenciam experiências que enfatizam o poder de retribuir. Para alguns, porém, o impacto é ainda mais profundo - mudando sua visão de mundo, ou provocando-os a tornar o voluntariado um compromisso contínuo.

Em nossa quinta Semana de Possibilidades, alguns colaboradores compartilharam seus pensamentos sobre como esse evento global causou um impacto muito pessoal em suas vidas.

Conno Hendriksen, Holanda

Sou apegada aos hábitos, por isso, quase sempre tomo o mesmo caminho para o trabalho. Às vezes de bicicleta, às vezes caminhando.

No meu caminho, há um prédio que sempre me intrigou. Em letras grandes, as palavras "Nos Casa" estão na sua frente. Meu espanhol não é tão bom assim, mas eu meio que percebi que significava "Nossa Casa", e estava me perguntando sobre o que era o lugar. Eu vi pessoas entrando ou saindo às vezes, mas com suas janelas, portas e cortinas fechadas, eu nunca sabia que tipo de lugar era aquele.

Tudo isso mudou no ano passado, quando nos inscrevemos para a Semana de Possibilidades. Nós íamos trabalhar com o Exército de Salvação aqui na Holanda e, dentre as opções de atividade, eu percebi que um dos locais disponíveis era aquele lugar misterioso que eu sempre passava indo trabalhar!

Então eu me inscrevi e pude ajudar a pintar e renovar dois de seus quartos. Eu também tive a oportunidade de tomar café com algumas das pessoas que moravam lá, algumas das quais vinham de lugares escuros em suas vidas. Foi gratificante tentar ajudá-los.
Agora, quando ando de bicicleta ou passo por aquele prédio, tenho uma melhor compreensão e apreciação das grandes coisas que o Exército de Salvação está fazendo, assim como o respeito pelas pessoas que entram e saem daquele local.

Walter Borges, São Paulo, Brasil

No ano passado, participei pela primeira vez na Semana das Possibilidades. Tivemos a oportunidade de realizar uma atividade no Lar Esperança, uma organização sem fins lucrativos que cuida dos idosos. Suas atividades são apoiadas por doações e campanhas sociais.

Fomos responsáveis pela pintura e renovação da área onde os idosos comiam. Durante a atividade voluntária, o nosso grupo percebeu que poderíamos oferecer algo mais do que pinceladas ou pequenos consertos - poderíamos interagir e criar um relacionamento com os atendidos pela instituição.

Juntos, nosso grupo decidiu trocar o horário de almoço por um café da tarde com todos os beneficiados e funcionários do Lar Esperança. Este café da tarde foi o momento mágico da nossa Semana de Possibilidades. A oportnidade de interagir com os idosos foi emocionante. Eles tinham muito a nos ensinar e nos sentimos agradecidos por estar lá com eles. Muitos deles conversaram conosco como se estivéssemos visitando parentes - o que é comovente, já que alguns deles foram abandonados por suas famílias.

Algo importante que me chamou a atenção foi o carinho dos funcionários que trabalhavam no Lar Esperança; eles sabiam o nome de cada atendido, a história de cada um deles. Foi uma experiência verdadeiramente inspiradora passar algum tempo lá.
No final do dia, nossa equipe percebeu que a atenção face-a-face, às vezes, é mais importante do que uma doação de material. É por isso que eu mantenho as visitas ao Lar Esperança, para passar mais tempo com as pessoas incríveis dessa instituição.

Yolandi Arnold, Joanesburgo, África do Sul

A Semana das Possibilidades é mais do que apenas voluntariado; é uma experiência que mudou meu coração e abriu meus olhos para o sofrimento das pessoas, me fazendo perceber o quanto é difícil lá fora.

Temos algumas das pessoas mais pobres da África do Sul. No entanto, consideramos as coisas como garantidas, e não damos muita importância ao pagar por um cappuccino, mas essa mesma quantia de dinheiro poderia pagar por um pacote de fubá que alimenta uma família durante uma semana.

Durante a Semana das Possibilidades em 2016, estivemos em três assentamentos informais em Johanesburgo, na África do Sul, plantando hortas que poderiam ser fontes sustentáveis de alimentos para as famílias que vivem lá.

Os membros da comunidade do assentamento mantêm o jardim e não apenas se sustentam, mas também vendem os vegetais que cultivam para fornecer uma fonte de renda muito necessária. Recebemos relatos de que os jardins deram esperança à comunidade. Alguns dos moradores agora têm emprego em tempo integral e iniciaram negócios.

Poder fazer a diferença em apenas uma vida já vale a pena, então foi incrível voltar um ano mais tarde e ver a horta que ajudamos a plantar prosperando e, na verdade, alimentando as crianças de uma comunidade.